Monday, April 29, 2019

ContraDIRETORiedades

O Internacional é inexplicável. Não há outra palavra que possa definir o clube nos ultimos dez anos.

Já havíamos apontado que a mediocridade impera na beira-rio. Achava, contudo, que isto se restringia à pessoa do treineiro, "mister" (Luxa, querido, saudades!) OD. H - Odaíra Hellman (homem do inferno, em tradução livre).

Entretanto, fomos enganados! A mediocridade impera porque foi INSTITUCIONALIZADA.

O pacto de NÃO ambição pela vitória é algo pensado pelo ALTO CLERO da instituição. E se materializa diante de comportamentos notoriamente contraditórios desta corja que conduz o futebol do Sport Club.

Pois Medeiros e melinho são os "cabeças" do estratagema derrotista. E derrotista é a palavra. Entrar com reservas em qualquer campeonato é, ao fim e ao cabo, esperar e pleitear a derrota. E aqui não há concessões: NÃO HÁ OPINIÃO CONTRÁRIA a ser tolerada, neste ponto. 

Não ir com o melhor de si, em qualquer situação, é aceitar a obtenção de resultados insatisfatórios.

"Preservar forças" é equivalente a não se esforçar ao máximo. Quem não se esforça ao máximo tem mais chances de não obter aquilo que almeja. 

Talvez - e meu receio é que isto seja de caso pensado - o bando que dirige o Inter NÃO ALMEJA SER CAMPEÃO BRASILEIRO. Quiçá por crer que é um campeonato longo, quiçá por ser um bando de ananás, o fato é que estão jogando as fichas na libertadores.

Em suma, já não nos basta a retranca e a falta de ambição dentro de campo. O que se constata é que TAMPOUCO A DIRETORIA visa o sucesso e a taça.

Caso contrário, nada explicaria um time reserva após uma semana sem jogos. E, pior ainda, direcionando esforços em um torneio cuja classificação já está garantida - e no qual o "segundo pote" avizinha-se extremamente competitivo, tirando qualquer fundamento na busca pelo primeiro lugar do grupo.

Aliás, neste quesito, o futebol se supera, visto que é uma das poucas modalidades esportivas que permite essa "chinelagem" de poupar jogadores. 

Imaginem tal situação em outros esportes: não há como vislumbrar um jogador de tênis se poupando para um próximo jogo. Para existir o próximo, o atual deve ser vencido.

A contradição da diretoria, contudo, não se resume em "poupar atletas", mas também em outros aspectos: 

  • Não questionam o treinador a ponto de descobrir se há outro esquema de jogo?
  • Por que Pottker segue jogando no lado, se não logra construir uma jogada de ataque? 
  • Neilton? E Wellington Silva, por onde anda? 
Não questionar isto é uma contradição para quem se diz perseguidor do brasileiro que já nos foge há quatro décadas.

Ou ainda: por que escalar Camilo e Alvez para o Brasileiro? Servem para o Brasileiro, mas para o Gauchão, foram descartados? 






Ver o Internacional comandado pelos otomanos e o grupo de Carvalho, Medeiros, Melinho e companhia faz recordar o clássico filme com Bill Murray e a musa Andie MacDowell: "FEITIÇO DO TEMPO". Dia de jogo do Inter é o nosso "dia da marmota" de Bill Murray. Tudo se repete: mais do mesmo; mais algumas vitórias épicas contra os grandes de SP e RJ e mais os pontos de sempre perdidos contra times médios e pequenos.



Remake da Beira-Rio é "edição especial" de 40º Aniversário.



E isto tudo agora servido com o bônus do "time misto". 

Por fim, o mais lamentável dessa derrota é que a Chapecoense é muito limitada. Tiveram as chances quando o Inter se abriu, mas era jogo tranquilamente vencível para o Inter. Neilton cabeceia em cima da zaga. Johnny Alvez perde um gol dentro da área - embora tenha tido atuação mais relevante. E o zagueiro que acha que é o Super-homem e abre os braços para sair voando. "Voar voar, subir subir, entregar de novo eu vou!"






Trilha sonora do nosso zagueiro reserva e seus arroubos de mito grego.


PS.: Vejam a diferença de mentalidade. Entrevista de Zidane após a primeira derrota do Real Madrid para o Rayo Valencano em 22 anos. ZIDANE. Cidadão que ganhou as três últimas Champions League. 

Dono de um currículo invejável como treinador e jogador. Que poderia já estar satisfeito de tanto vencer, mas não está. Enquanto isso, nosso treineiro mantém seu discurso diplomático e surrealista para apoiar um grupo que não ganhou nenhum título.


"mas não posso sair daqui e dizer que houve coisas boas. Não. Nada. Zero."


Eles querem me liquidar. Zidane dando no meio de um grupo que ganhou a europa. E Odaíra fazendo média para não perder o vestiário. 

Só podem estar querendo que nós paremos de acompanhar. Eu, pelo menos, sou teimoso. Vivi os anos 90 e sobrevivi. Acalentava o sonho de ver o inter num mundial. E ele veio.

É tão dificil atender um mero pedido de ser competitivo num brasileirão? Espero que não.

Não desistiremos. Vamos continuar assistindo, nos incomodando, estressando. Até chegar alguém (ou alguns) como Fernandão e Iarley, que queiram ganhar e nos brindar com vitórias e futebol.

Forte abraço!

Claudemir "Clint" Lindemberg.


Saturday, April 20, 2019

Ode a Sarrafiore e a odiar Odair.


É algo inacreditável o que ocorre na beira-rio.

Trouxeram este rapaz por meio de uma artimanha legal e contratual.

E não o colocam em campo!




Os lances não mentem: algum potencial foi apresentado. Este autor, como sói ocorrer com os corneteiros de carteirinha, duvidava: "como pode, um 'craque' deste quilate ter 20 (vinte) anos e ainda estar no Huracan?", era o que me perguntava.

Me questionava, influenciado pelo viralatismo que nos corrói, como nenhum grande clube europeu tinha contratado este rapaz. Como um jogador que arrematava bem com a perna esquerda, tinha certa força física, velocidade e fazia gols estava por aí, à disposição nossa e abandonado no futebol sul-americano?

E aí está cerne de toda a questão: Sarrafinho é vítima de sua qualidade. O seu único crime é jogar bem. 



O seu único crime foi jogar bem.


Por isso a dúvida inicial. A descrença.

Estamos tão inebriados pela retranca e a mentalidade pequena do pontinho fora, do empate nos grenais para levar aos penaltis, que acabamos desconfiando de quem pode nos salvar.

E assim, qualquer daquele que pisar no beira-rio para praticar o bom futebol e BUSCAR A VITÓRIA é (e será) considerado um criminoso no Spor Club Internacional. 

Pois é o que se conclui diante dos jogos que assistimos. Um clube dominado pela ideologia defensivista (mas que não defende - tomamos gols todos os jogos), explicitada em um modo de jogar retrancado, que abdica da bola, mas que não traz resultados.

E nesta toada derrotista vamos seguindo, ano após ano, nosso calvário que, de longe, já supera os sombrios anos 90.

Ademais, vale ressaltar que a retranca de Odair nem de longe lembra um cattenaccio. Pois não joga preparado para o contra-ataque. É um amontoado de onze atrás da linha do meio de campo cuja mentalidade já está impregnada pelo não jogar.

É o modus operandi de Odair, SWAT, Medeiros, e todos os derrotistas pútridos que apequenaram o Inter e privam o clube e a torcida de triunfos e lances de jogadores de qualidade como esse rapaz. Privam-nos, também, de ver se o artilheiro do brasileiro de 2016 é de fato um bom centroavante ou foi um mero cometa que passou pela Ponte Preta.

Pois não há como negar que transformar o artilheiro do brasileiro de 2016 em marcador de lateral é um dos tantos exemplos desse apequenamento da instituição.

Em suma, é neste cenário que um rapaz que demonstra ousadia, vai pra cima, adentra à grande área, ARREMATA A GOL (e os faz), é tratado como um pária, um cidadão que merece o exílio na RETRANCOPÓLIS de Odair.

Aqui alguns lances que demonstram o porquê da reclusão do menino sarrafinho. Como admitir que o Inter tem chances de vencer e fustigar o adversário? Meia articulador que entra na área e faz gol? Jamais! Que bate de fora da área na gaveta? Nem pensar!



A ordem é clara e inequívoca: Mantenhamos o status quo! Nada de rebeldia. 0x0 e penaltis. Mesmo que seja com um greminho meia boca e em crise. Mesmo que tenhamos Guerrero, Nico, Wellington Silva para jogar com qualidade em cima da "zaga intransponível" do grêmio - que só triunfa contra times médios, desde 2017.

Jamais Sarrafiore, Nonato, Wellington e qualquer outro que tenha a característica de querer vencer, tratar a bola com algum carinho, irá prosperar por ali. É preciso um basta! E isso começa com a saída desse treinador.


PS.: Um treinador que protagoniza a cena da foto abaixo, após um grenal cheio de controvérsias. Um treinador que ainda não venceu nenhum grenal na arena e NENHUMA TAÇA. Esse treinador não pode continuar. Isso é inadmissível.

O Futebol não é a vida. Com a devida vênia. Num cenário justo e utópico da vida, um cara prepotente e salafrário como Renato fracassaria. Cortez, o evangélico temente a Deus que vive de simular lances de penaltis, seria considerado um herege e queimado na fogueira santa de Israel.

Contudo, não é o caso, pois futebol é outra dimensão. É a dimensão da malandragem, da porrada - que o Inter retrancado não aplica -, da ideia de vencer a qualquer custo.

Pois bem, a retranca e o bom-mocismo já nos cobraram um custo e não nos trouxeram nada. Está na hora de mudar.




O que passa na mente de um cidadão para protagonizar cena tão deprimente?


SARRAFINHO LIVRE!

FORA ODAIR. ÉS UM BOM CIDADÃO, MAS JÁ ERA! QUERO O INTER VENCEDOR DE VOLTA. E NÃO SERÁ CONTIGO.

Friday, May 4, 2018

E então, quem diria, até o The Economist atesta a má-fé israelense.


A reportagem da versão online do The Economist é, tal qual a regra do futebol, clara!, como já diria o comentarista de arbitragem Arnaldo Cezar Coelho.


Aqui segue o link, cujo texto está escrito em inglês. 


Em resumo, a reportagem diz que, a despeito da esperança de uma solução para o impasse das Coreias, inclusive com a possibilidade de que a Coreia do Norte dê um passo atrás no seu programa nuclear, o mundo está, em sentido amplo, seguindo um caminho de grande instabilidade no controle dos arsenais nucleares.


Thursday, May 3, 2018

Lei 9.099 - Juizados Especiais Cíveis - Sistematizada. Princípios e Competência.



Seguimos na tarefa de sistematizar e resumir conteúdos relevantes.


Revendo meus alfarrábios, constatei que, há algum tempo, havia feito apontamentos esquematizados acerca da Lei dos Juizados Especiais, cuja presença é constante nas provas de concursos públicos da área jurídica.


Inicialmente, transcreverei os apontamentos relativos ao Juizado Especial CÍVEL, vez que trata-se da parte mais concisa e simples da Lei. 


Todavia, a fim de que este não se torne um post extenso e, portanto, de leitura morosa e desagradável, dividirei a abordagem em partes.


Nesta primeira parte serão abordados os seguintes pontos:

  • Princípios (critérios) do Juizado Especial - cível e criminal;

  • Competência do JECível;

  • Incompetência do JECível.


Por fim, importante recordar que o restante da Lei 9.099 versa sobre os Juizados Especiais Criminais, de sorte que, em relação à parte penal da Lei, as abordagens serão mais detalhadas e ficarão para momento posterior, pois, por ora, o tempo me é escasso.


Sigamos, portanto.

Monday, April 30, 2018

Diálogos sobre o Novo CPC (Mozart Borba) - Capítulo 03 - Dinâmica do Procedimento Comum (parte 01).



Continuamos com os apontamentos resumidos do livro de Mozart Borba: Diálogos sobre o Novo CPC.


Agora, nossa abordagem recai sobre os comentários do autor em relação às disposições acerca do Procedimento Comum. 


Trata-se de um dos capítulos mais extensos da obra de Mozar Borba. Deste modo, faremos uma divisão do capítulo em algumas partes, a fim de facilitar a didática e utilidade dos resumos por aqui expostos.

Tuesday, April 24, 2018

As Grandes Histórias da Mitologia Greco-Romana (continuação) - Duelo de Titãs.



Seguimos a abordagem sobre a mitologia greco-romana, a partir do livro As Grandes Histórias da Mitologia Greco-Romana, da coleção pocket da editora L&PM. 


O tema do post de hoje é o "duelo de titãs". 


Para entender a história do duelo de titãs se faz necessário, primeiramente, relembrar os nascimentos de Cronos e Zeus.


Thursday, April 19, 2018

Porque hoje é Quinta!


Iniciamos essa nova sessão no blog, na qual traremos música de qualidade para celebrar a proximidade do final de semana, cujo início, em termos de celebraçao e música, para muitos, tem seu ápice na quinta-feira à noite.

Atitude rockn'roll com a elegância do jazz.


Hoje trago à baila o trabalho de um cidadão que soube, como poucos, viver a vida sem pensar no dia de amanhã. Mais precisamente a excelente noite portenha. Trata-se de Roberto Pettinato.

Jornalista argentino, Pettinato foi também saxofonista de uma das melhores bandas argentinas ja existentes: a banda Sumo.